“The struggle has no end” : social work and Brazilian urban social movement

Intervenção Social. - ISSN 0874-1611. - N. 57-58 (2021). - p. 121-132.Este artigo aborda uma experiência do Serviço Social no contexto dos movimentos sociais urbanos no Brasil e sua relação com a construção de um projeto ético-político da profissão. A reflexão se apoia no documentário “A luta não tem fim”, produzido em 1987 por alunas da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense, que registra a trajetória de 18 famílias desabrigadas do Morro do Estado no Rio de Janeiro. Considera a história dialética da duração para situar a experiência na luta pela construção de um projeto transformador de sociedade com base em estruturas participativas organizadas autonomamente na sociedade civil. Analisa as experiências acumuladas pelo movimento social urbano para compreender os desafios da profissão no contexto contemporâneo globalizado de crise da modernidade e novas formas de racionalidade. Conclui que a atualidade do documentário está em evidenciar uma práxis profissional comprometido com a luta de classes, ao lado dos subalternos e subalternas.This article addresses an experience of Social Work in the context of urban social movements in Brazil and its relationship with the construction of an ethical-political project of the profession. The reflection is supported by the documentary “The struggle has no end”, produced in 1987 by students from the School of Social Work of the Universidade Federal Fluminense, which records the trajectory of 18 homeless families from Morro do Estado in Rio de Janeiro. It considers the dialectical history of duration to situate the experience in the struggle for the construction of a transforming society project based on participatory structures organized autonomously in civil society. It analyzes the experiences accumulated by the urban social movement to understand the challenges of the profession in the contemporary globalized context of the crisis of modernity and new forms of rationality. It concludes that the current status of the documentary is to show a professional praxis committed to the class struggle, alongside the subordinates and subalterns